29 janeiro 2009

Tarte gelada de frutos silvestres


Esta receita de tarte gelada já a fiz de diferentes formas (a original é com leite condensado cozido e maltesers e vem na Saberes e Sabores de Julho de 2008 e eu fiz quando festejei o primeiro aniversário deste meu cantinho), com mousse de morango (quando festejei os meus 30 aninhos) e desta vez fiz com mousse de frutos silvestres. Para mim esta opção é a melhor de todas e fica uma sobremesa deliciosa e diferente.
Vamos então à receita.

Base: 300g de bolachas com pepitas de chocolate e 60g de vaqueiro

Chocolate: 300g de chocolate culinário, 40g de açúcar, meio pacote de natas, 60g de vaqueiro e 4 ovos

Mousse: 5 folhas de gelatina, 1 lata de leite condensado, 300g de frutos silvestres (eu comprei as frutas inteiras congeladas), 100ml de leite e um pacote e meio de natas.

Comecei por picar as bolachas com a vaqueiro até obter um aspecto de areia grossa. Espalhei no fundo de uma forma (com fundo amovível) e calquei bem com as mãos. De seguida derreti no microoondas (basta 1 minutinho na potência máxima) o chocolate com a vaqueiro, o açúcar e as natas. Juntei a esta mistura as gemas e de seguida espalhei este creme por cima da base de bolacha. Levei ao congelador. Para a mousse triturei os frutos silvestres e envolvi-os com o leite condensado. Demolhei as folhas de gelatina em água fria e depois levei-as a lume brando com o leite para derreterem. Incorporei com o preparado de frutos silvestres e juntei as natas previamente batidas.
Levei ao congelador e antes de servir decorei com alguns frutos silvestres.

Experimentem pois é uma sobremesa deliciosa.

Bom apetite!!!

22 janeiro 2009

Arroz de bróculos com pescadinha frita


No passado fim de semana fomos fazer comprinhas ao mercado. Comprámos tanta coisa boa, com um aspecto maravilhoso e tudo bem fresquinho e caseiro. É completamente diferente de ir ao supermercado.
Comprámos uns bróculos que nunca tinha visto, parecem grelos (têm uma haste fina e alta) e na ponta têm um bróculo bem pequenino e escurinho. Perguntámos logo se eram bons e a senhora disse que eram os bróculos desta altura e que eram muito bons (só não os devemos cozer junto com as batatas pois deixa tudo escuro).
Mal chegámos a casa resolvemos fazer pescadinha frita (com farinha de milho pois fica bem mais bonita) e um arrozinho de bróculos. Este arroz é parecido com o arroz de espigos mas ainda mais saboroso. Digos-vos, ficou uma especialidade.

Aqui vai a receita:
Para a pescada basta temperar com sal e limão e passá-la por farinha de milho e pôr a fritar.
Para o arroz de bróculos levámos ao lume uma cebola picadinha, 2 dentes de alho e um fio de azeite . Logo de seguida juntámos os bróculos arranjadinhos e bem lavados (não escorrer muito). Deixámos a cozinhar até os bróculos estarem quase cozidos (se fôr necessário ir juntando bocadinhos de água a ferver para não agarrar). Finalmente juntámos 1 copo de arroz carolino (para 4 pessoas) e 2 copos de água.
Maravilhoso.

20 janeiro 2009

Wraps de perú


Desde que descobrimos esta forma deliciosa de aproveitarmos as sobras cá por casa que não queremos outra coisa.
Desta vez tinhamos um bifinho de perú grelhado que não nos apetecia muito, então decidimos fazer wraps. Partimos o bife em bocadinhos e claro que depois ainda juntámos alface, tomate, pimento vermelho, queijo ralado e molhos (agridoce e de alho).
Simplesmente maravilhoso e muito fresquinho. Já fizémos com atum, sobras de frango grelhado, salmão fumado ... enfim dá para fazer com tudo o que quizermos.
Os wraps são comprados e basta pô-los 1 minutinho no micro ondas que ficam prontos. Mais rápido e delicioso é impossível.
Experimentem.
Bom apetite.

16 janeiro 2009

Bolo de pêssego da Anita



Ainda falando das festividades, este ano a passagem de ano foi passada em casa dos nossos amigos Anita e Sérgio com mais casais nossos amigos e o combinado foi que cada casal levaria um docinho. A Anita fez este bolo de pêssego que estava delicioso e aqui vai a receita.

1 pão de ló, 1 lata de pêssego em calda, 2 pacotes de natas, 3 colheres de sopa de açúcar.

Forrar com papel vegetal (ou papel de alumínio) uma forma sem buraco; preparar chantilly com as natas e o açúcar; partir o pão de ló em fatias o mais finas possível e ir colocando sucessivamente na forma: fatias de pão de ló (regadas com a calda da lata de pêssego), chantilly e pêssego (previamente laminado).Levar ao frigorífico e desenformar na hora de servir.

Muito fresquinho e saboroso. Hummmmm

10 janeiro 2009

Filhoses da Avó Jú


No meu Natal não podem faltar as filhoses da minha avó Jú. São tão boas e Natal não é Natal sem elas.

Como ela sabe que eu tenho este blog deixou-me partilhar com voçês esta receita de família - sabem como são as avós e as suas especialidades culinárias ;-)
As quantidades são todas um pouco incertas pois a minha avó faz isto há tanto tempo que já faz tudo a olho mas com algum esforço lá me foi dizendo as quantidades.
Aqui vai:
2kg de abóbora menina, água, sal, 20g de fermento de padeiro, uma colher de sopa de aguardente, 1/2kg de farinha de trigo sem fermento, óleo para fritar e açúcar amarelo e canela em pó para pôr no final por cima.

Começa-se por partir a abóbora em cubos (tira-se os fios, as sementes e a casca) e leva-se a cozer ao lume em pouca água (pois a abóbora liberta muita água) com uma pitada de sal. Depois de bem cozidinha deixa-se a escorrer cerca de 30 minutinhos (guardar esta água).
Põe-se a abóbora escorrida numa taça e amassa-se muito bem com as mãos. À parte junta-se o fermento de padeiro num bocadinho da água que ficou depois de escorrer para este se dissolver e depois junta-se à abóbora. De seguida adiciona-se a colher de sopa de aguardente e a farinha de trigo pouco a pouco e vai-se amassando até a massa ficar a ponto de se conseguir fazer bolas. Deixa-se a levedar (num sítio quente) cerca de 45 minutinhos (a minha avó faz sempre uma cruz na massa e quando a cruz desaparece e fica a massa toda rachada quer dizer que a massa já levedou).
Finalmente com uma colher de sopa fazem-se bolas e põem-se a fritar em óleo bem quente (passar a colher pelo óleo antes de pegar na massa para esta não agarrar).
À medida que vamos fritando vão-se escorrendo para o óleo em excesso sair todo.
Polvilha-se com açúcar amarelo e canela.

Espero que tenham gostado desta receita pois eu gostei muito de ter partilhado com voçês estes segredinhos da minha avózinha.

Bom apetite!!!

08 janeiro 2009

Mais docinhos do meu Natal


Estes docinhos foram todos comprados e estavam todos uma delícia.
A árvore é um bolo de amêndoa, tivémos uma lampreia de ovos e um bolo rainha.
Como o Natal este ano foi no alentejo não podiam faltar doces alentejanos como a tecolameco (um doce de amêndoa muito bom) e faltam as fotos das azevias e dos coscorões.

07 janeiro 2009

Peras bêbedas da Ana e do Sérgio


Antes das festividades natalícias os nossos amigos Ana e Sérgio convidaram-nos para um almoço delicioso na casa nova deles. Ofereceram-nos como sobremesa, para além de uma mousse de chocolate maravilhosa, peras bêbedas. Nunca tinha provado e digo-vos que são muitooooooooo boas. Obrigada Anita e Sérgio pelo almoçinho tão bom e preparado com tanto carinho.
Como não podia deixar de ser pedi a receita e aqui estou eu a partilhá-la com vocês.

Aqui vai:
4 peras rocha (maduras, mas não moles), 1/2 L de água, 75 mL de vinho tinto, 75 mL de vinho do Porto, 200 g de açúcar e 2 paus de canela.

Começa-se por misturar num tacho a água, os dois tipos de vinho, o açúcar e os paus de canela e leva-se ao lume a ferver. Entretanto descascam-se as peras, conservando-as inteiras, com o pé. Logo que a calda esteja a ferver juntam-se as peras com cuidado e tapa-se o tacho, deixando cozer em lume brando. Depois de cozidas (cerca de 40 min), retira-se o tacho do lume e deixam-se arrefecer na própria calda. Servir frias ou geladas.

Bom apetite!!!

03 janeiro 2009

As nossas rabanadas

Eu sei que as festas já lá vão mas só agora tenho um tempinho para partilhar convosco todas as coisinhas boas que foram feitas este Natal cá por casa.

Este ano tivémos 3 tipos de rabanadas: as rabanadas da D. Ana, as rabanadas das Titis e as rabanadas Conventuais, todas elas maravilhosas.
Aqui vão as receitas:



Rabanadas da D. Ana: 1 cacete, 12 ovos e para a calda 1 litro de água, 1kg de açúcar, 2 colheres de mel, canela em pau, 1 casca de limão e vinho do porto.
Partir um cacete em fatias grossas e embeber nos ovos bem batidos (tem de ficar bem embebido). Levam-se a fritar e vão-se pondo num escorredor. Depois de todas fritas escaldam-se com água a ferver e espremem-se levemente para sair o excesso de água.
Embeber bem as fatias na calda.


Rabanadas das Titis: 1 cacete, leite q. b., 12 ovos, pau de canela e vinho do porto. Leva-se ao lume o leite, com a canela e o vinho do Porto. Embebem-se bem as fatias do cacete nesta calda e passam-se por ovo. Levam-se ao forno até ficarem douradinhas. Foram regadas com a calda anterior (da D. Ana).



Rabanadas Conventuais: 1 cacete e 12 ovos. Depois de embeber bem as fatias nos ovos fritam-se na calda da D.Ana (tem de se deixar ficar em ponto). Simplesmente divinais ;-) (ficam um pouco mais feias pois são mais difíceis de virar na frigideira mas acreditem que valem a pena).

Estas receitas são parecidas mas com uma pequena alteração ficam logo diferentes. As da D. Ana são as tradicionais (fritas), as das Titis são as saudáveis pois são as que vão ao forno e as Conventuais são fritas em calda de açúcar.

Nos próximos dias vou partilhando mais receitas...a próxima vai ser as filhoses da avó Jú.

Aproveito para vos desejar um Feliz ano de 2009 e que todos os vossos desejos se realizem.