20 abril 2010

Um bolo especial para a minha manita




A minha manita fez anos e eu queria fazer-lhe um bolo especial. Depois de procurar entre as muitas revistas, livros, recortes e claro, blogs de culinária devo ter ficado indecisa entre umas 20 receitas mas acabei por optar pelo Bolo de noz com massa folhada e creme de leite condensado que vem na Saberes e Sabores de Março. Este bolo chamou-me logo a atenção pois para além de também ter sido feito para uma ocasião especial (16º aniversário da revista) este seria também o meu primeiro bolo com massa folhada e digo-vos uma coisa ... adorei , ou melhor, adorámos o resultado.

Aqui vai a receita (tem algumas alterações à receita original):

BOLO - 250g de nozes picadas (mais umas inteiras para enfeitar), 8 ovos, 300g de açúcar, 100g de vaqueiro líquida, 200g de farinha, 1 colher de sopa de fermento e uma colher de sopa de canela.

MASSA FOLHADA - 1 embalagem de massa folhada fresca (comprei no Lidl pois são rectangulares e assim não foi preciso estender a massa), açúcar, canela e 1 ovo.

CREME - 2 folhas de gelatina, 1 lata de leite condensado cozido, 3 gemas e leite.


Liguei o forno a 180ºC e pincelei um tabuleiro rectangular com vaqueiro líquida, forrei com papel vegetal e voltei a pincelar.

Comecei por bater muito bem as claras em castelo e de seguida bati as gemas com o açúcar até estar uma mistura fofa e esbranquiçada. Adicionei a vaqueiro líquida e as nozes e bati bem. Envolvi devagarinho as claras em castelo alternado com a farinha, o fermento e a canela. Deitei esta massa no tabuleiro e levei ao forno 30 minutinhos (eu achei que o bolo ficou um pouco seco, para a próxima deixo ficar menos tempo no forno).

Enquanto o bolo estava no forno coloquei a placa de massa folhada num tabuleiro (aproveitei o papel vegetal que vem com ela) e cortei-a de forma a ficar com o mesmo tamanho do bolo. Pincelei com o ovo batido, piquei com um garfo e espalhei um pouco de açúcar e canela. Quando o bolo saiu do forno aumentei para 220ºC e coloquei este tabuleiro. Deixei até a massa ficar estaladiça e douradinha.

Para o creme coloquei as folhas de gelatina em água fria para amolecerem. Deitei o leite condensado num tachinho e juntei as gemas mexendo bem. Levei ao lume (brando) até engrossar. Mal retirei do lume juntei as folhas de gelatina escorridas e um pouco de leite para não ficar um creme tão espesso.

Para montar o bolo primeiro coloquei uma placa de massa folhada no prato e pincelei com um pouco de creme. De seguida coloquei uma parte do bolo (pois parti o bolo ao meio), voltei a pincelar com creme, cobri com mais uma placa de massa folhada, pincelei com creme e acabei com a outra parte do bolo.
Para finalizar barrei o bolo com o restante creme e decorei com as nozes inteiras e fios de ovos (comprados pois ainda não me aventurei a fazê-los).
Espero que tenham gostado desta opção pois cá em casa todos adorámos.

16 abril 2010

Sardinhas de costeleta


Embora já tenhamos tido um cheirinho a primavera o inverno teima em não nos deixar mas como a vontade de comer sardinhas é todo o ano aqui fica uma sugestão para as comer nos dias mais fresquinhos. Cá em casa adoramos comer sardinhas de costeleta (já abertas e sem espinha) pois são simples de fazer, deliciosas e como não as fritamos são também muito saudáveis ;-). Para acompanhar fazemos sempre arroz de tomate pois para além da combinação ser perfeita a minha princesa adora.

Aqui fica então a receita:
Sardinhas - 15 sardinhas de costeleta (eu compro já arranjadinhas), 1 limão, farinha de milho e sal.
Arroz de tomate - 3 tomates madurinhos (eu costumo usar tomate chucha mas se virem que os tomates ainda estão muito ácidos mais vale usarem de lata que também é muito bom), 1 cebola, 2 dentes de alho, 1 copo de arroz carolino e sal.

Para fazer as sardinhas é muito simples. Basta temperá-las com sumo de limão e sal. De seguida passá-las por farinha de milho e colocá-las em cima de papel vegetal num tabuleiro e levá-las ao forno a 180ºC (costumo colocar a parte da pele para baixo e não é preciso virá-las). Não precisam de juntar gordura nenhuma pois a própria gordura das sardinhas é suficiente para as cozinhar e no final as sardinhas parecem que foram fritas. Uma delícia.

Para o arroz começa-se por fritar num pouco de azeite a cebola e o alho picadinhos. De seguida junta-se os tomates partidos aos cubos e deixa-se refogar uns 10 minutinhos. Se o arroz estiver um pouco ácido por causa do tomate costumo juntar uma colherzinha de açúcar para neutralizar a acidez.
Como a minha princesa não gosta de encontrar os bocadinhos de cebola costumo triturar tudo e de seguida é que junto o arroz. Para um copo de arroz junto 3 copos de água (mal cheios) e deixo cozinhar.

Espero que tenham gostado desta sugestão.
Boas sardinhadas (agora já começa a apetecer grelhadinhas com saladinha de pimentos mas vamos esperar pelo solzinho).

13 abril 2010

Arroz das Princesas


Este arroz não é nada mais que um arrozinho com atum e ovos mexidos mas a minha filhota baptizou-o de arroz das princesas e agora é assim que é chamado cá por casa. Ainda hesitei em postar esta receita pois é tão simples que achei que era capaz de não interessar mas por outro lado pensei, porque não partilhar um dos pratos favoritos da minha filhota. Se têm filhotes pequenos experimentem pois as crianças gostam muito, talvez por ser saboroso e colorido.
Esta receita foi feita muitas vezes quando acampava com os meus amigos, pois para além de fácil era muito rápida e deixava-nos a todos bem satisfeitos (pois isto de acampar com 20 amigos e cozinhar para todos não era tarefa fácil eheheh).
Bom apetite.

12 abril 2010

O rodízio da Rosa Amélia


Este fim de semana foi passado em família na Figueira da Foz, com muito sol e brincadeiras na praia e como não podia deixar de ser foi um fim de semana gastronómico. Para além dos grelhadinhos na varanda a ver o mar eu e o meu maridinho fomos até ao restaurante da Rosa Amélia, pois já andava com desejos de lá ir desde que estive grávida. Realmente quem quer comer marisco fresquinho, de qualidade e com variedade tem de lá ir. Vale mesmo a pena e com o rodízio comemos até não conseguirmos ver marisco à frente. Aqui fica uma foto (não ficou lá muito bem pois foi no telemóvel) para vos abrir o apetite.
Beijinhos

07 abril 2010

Pavlova de morangos e framboesas


Desde que vi esta receita da minha amiga Colher de Pau que não descansei enquanto não a fiz. Aproveitei a Páscoa para fazer esta sobremesa diferente e deliciosa. Não é nada mais que um suspiro gigante com chantilly e frutos vermelhos mas que a combinação é uma delícia, ai isso é. Experimentem.
Aqui vai a receita: 4 claras de ovo, 16 colheres de sopa de açúcar, 1 colher de chá de vinagre de vinho branco, 2 colheres de chá de maisena, 1 colher de chá de extracto de baunilha (eu não usei pois não tinha), 200ml de natas frescas, 2 colheres de sopa de açúcar em pó e morangos e framboesas a gosto (na receita original ela fez com maracujás mas como cá em casa abundavam os morangos decidi fazer de frutos vermelhos).

Antes de começar liguei o forno a 180ºC para ir aquecendo. De seguida bati as claras em castelo e fui adicionando o açúcar aos poucos. Juntei o vinagre e a maisena e envolvi devagarinho com uma colher de pau. Forrei um tabuleiro com papel vegetal e dispus esta mistura a formar um círculo. Reduzi o forno para 150ºC e coloquei o tabuleiro no forno cerca de 30 minutinhos. Não se assustem se a Pavlova ficar muito alta que depois de arrefecer volta ao tamanho normal. Após este tempo desliguei o forno mas deixei lá ficar a Pavlova até estar fria. Para terminar bati as natas com o açúcar em pó e coloquei em cima e decorei com morangos e framboesas.